Os perigos do álcool em gel

Conheça os perigos e cuidados ao usar álcool em gel

O álcool em gel no olho é um dos problemas que podem acontecer, além do uso exagerado nas mãos. Todo cuidado é pouco. Então continue lendo este artigo da Brasil Vida para saber os principais cuidados!

Perigos do álcool em gel, seja pelo manuseio imprudente do frasco ou o excesso do produto nas mãos diário são alguns problemas que têm acontecido com uma certa frequência durante a pandemia. O álcool em gel tem sido um dos recursos mais utilizados para se evitar a transmissão do novo corona vírus. Na falta de água e sabão, seja dentro do carro ou em qualquer outro ambiente, uma porçãozinha nas mãos tem sido, para muitos, não só uma medida profilática eficiente, mas chega a ser quase que um tranquilizante emocional. Não é pra menos, até hoje ninguém sabe dizer ao certo como esse coronavírus se transmite e evolui em cada organismo. De fato, todo cuidado é pouco.

A primeira medida de proteção contra o coronavírus é lavar as mãos e usar máscaras. Na ausência de banheiros para lavar as mãos, o uso do álcool gel é a recomendação, mas a utilização indiscriminada pode provocar ressecamento, desidratação da pele, o que reduz a proteção natural do organismo, gera alergias e deixa a região da mão suscetível a queimaduras.

O alerta é ainda maior aos idosos, porque já não conseguem produzir com tanta eficiência um filme chamado manto hidrolipídico, que protege a pele. Por causa da idade a pele fica mais fina e menos hidratada. Portanto, é recomendável o uso de água e sabão a esse grupo de risco, preferencialmente.

Mas, acredite, esses são os menores problemas que podem acontecer. Os maiores perigos com o uso do álcool em gel estão em casa, na cozinha. Todo cuidado é pouco ao manter um frasco de álcool em gel na cozinha, pois o líquido é inflamável, contém em sua composição 70% de álcool puro, e pode explodir se ficar próximo ao fogão, forno ou micro-ondas. Outro tipo de acidente que pode ocorrer quando alguém passa o produto nas mãos antes que evapore e se aproxima da chama do fogão. Todo cuidado é pouco.

Agora quando se trata dos pequeninos, o manuseio dos frascos sem a companhia de um adulto pode ser uma tragédia. Em nossas pesquisas para a produção desta matéria, encontramos a trágica história de uma criança de 5 anos, que ao tentar fazer uso do álcool em gel de um frasco que continha resíduos ressecados na ponta da válvula, acabou apertando com mais força a embalagem provocando um jato forte até o olho. Resultado: a córnea foi queimada. Felizmente, o garoto recebeu os cuidados necessários e está em tratamento para a recuperação da lesão. Um susto danado para os pais.

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