Como é feito o transporte emergencial para transplantes de órgãos?

Como é feito o transporte emergencial para transplantes de órgãos / UTI Aerea

A UTI aérea é um recurso essencial para o transporte de órgãos. O transporte de órgãos por remoção aérea acontece em decorrência da necessidade dos transplantes de órgãos, prática que requer urgência por vários fatores.

Primeiramente, o transplante de órgãos é realizado para salvar a vida de um paciente que, em muitos casos, está entre a vida e a morte. Em segundo lugar, os órgãos podem se deteriorar rapidamente, sendo necessário que cheguem quanto antes ao destino para a cirurgia. 

Mas não é somente a agilidade do transporte que conta para o sucesso do transplante de órgãos. As práticas de transporte contam muito, sendo cruciais para a manutenção do bom estado dos órgãos e tecidos transportados. E é sobre essas práticas que vamos abordar com mais profundidade neste artigo da Brasil Vida – Especialistas em UTI Aérea

Etapas do transporte de órgãos: da busca até a mobilização de profissionais

O Sistema Nacional de Transplantes é o órgão que gerencia e fiscaliza todos os casos de pacientes que precisam de transplante no Brasil todo. A instituição conta com o suporte das Opos (Organizações de Procura de Órgãos) para monitorar possíveis doadores em todas as cidades do território brasileiro. 

Uma vez que ocorre a constatação do óbito do paciente, o sistema é acionado, dando início ao processo de transporte. De fato, isso exige um planejamento logístico eficiente para levar os órgãos para realizar os transplantes de órgãos em tempo hábil.

Etapas do transporte emergencial com o transporte aeromédico

O transporte emergencial para transplantes de órgãos com ajuda de uma empresa de remoção médica aérea como a Brasil Vida é um desafio logístico para toda a equipe envolvida. Não são raros os casos em que o paciente receptor está há quilômetros de distância do local do doador. 

Em muitas situações, há a necessidade de deslocamento entre um estado e outro, de modo que a agilidade é um requisito ainda mais importante. Portanto, a equipe médica deve encaminhar o órgão enquanto ele ainda está utilizável. 

A equipe médica, então, direciona o órgão até o aeroporto. A equipe que está na responsável pelo transporte aeromédico recebe o material e o armazena em condições seguras. Para isso, utilizam-se equipamentos especializados que mantêm os órgãos na temperatura ideal. 

Regras da Anvisa para transporte de órgãos

A resolução RDC 66/09, publicada em junho de 2022 pela Anvisa, determina regras para padronizar todo o processo de transporte de órgãos. As normas estabelecem processos visando à qualidade, à integridade e à segurança dos órgãos humanos transportados.

Além disso, a resolução indica ações de prevenção contra a contaminação do material, reduzindo os riscos sanitários, bem como garantir a preservação das condições fisiológicas de órgãos e tecidos.

O armazenamento deve adotar medidas de assepsia. Do mesmo modo, há a exigência de uso de:

  • Uma embalagem primária, que fica em contato direto com o órgão
  • Duas embalagens secundárias, que ficam entre a primária e a externa
  • Uma embalagem externa (terciária)

Na embalagem terciária ocorre o preenchimento com gelo em abundância suficiente, ajudando a manter a temperatura pelo tempo necessário.

Conte com uma especialista no transporte aeromédico

Por ser um serviço privado, o transporte com ambulância aérea tem um custo a ser pago. O valor pode variar conforme a distância de deslocamento e o tipo de serviço a ser realizado, por exemplo: transporte de órgãos ou remoção de paciente. 

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