A sociedade brasileira tem o que comemorar no que se refere ao transplante de órgãos e tecidos humanos. Isso porque, segundo números divulgados pela Central Nacional de Transplantes (CNT), o número de órgãos e tecidos transportados aumentou cerca de 35% em 2017.
O salto se dá em relação aos números do ano passado. De janeiro a junho deste ano, foram 1.754 traslados — divididos em 330 órgãos, 818 tecidos e 606 outros itens também usados para transplantes. Em 2016 o número total, de janeiro a dezembro, alcançou 6 mil itens — e que deve ser batido em 2017.
Esse aumento só aconteceu graças à assinatura do termo de cooperação do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil em 2011. Aderiram a esse tratado algumas das principais companhias aéreas brasileiras, como Azul, Gol, Latam, Avianca e Passaredo.
Essas empresas realizam o transporte de órgãos e tecidos gratuitamente, além da equipe médica necessária, junto de seus voos comerciais. No primeiro semestre de 2017, elas foram responsáveis por cerca de 88,5% dos transportes para transplantes.
A Força Aérea Brasileira também ajudou na tarefa. A Aeronáutica nacional levou 69 órgãos apenas nos três primeiros meses do ano.
Sua participação acontece, principalmente, quando as companhias civis e empresas de aviação não têm disponibilidade. A maioria dos órgãos transportados pela FAB foi de corações e fígados.
Criada ainda em 2001, a Central Nacional de Transplantes desempenhou, e desempenha, função vital para esse aumento. É lá que plantonistas da CTN recebem ligações de todo o Brasil com ofertas de órgãos para transplante.
Assim que são contactados, esses profissionais realizam a checagem da lista nacional única — onde estão cadastrados os potenciais receptores do país. Cada estado oferta órgãos do seu local para o resto do Brasil quando não há receptores em seu território.
A distribuição se dá de acordo com as prioridades. Após a confirmação do receptor e o destino do órgão, a CNT entra em ação para contactar as companhias aéreas e, juntos, definirem o voo escolhido.
Além disso, o voo responsável pelo transporte ganha prioridade nas torres de comando dos aeroportos brasileiros. Em pousos e decolagens ele tem a vantagem de passar na frente dos demais aviões da fila.
Caso todos os lugares já estejam ocupados, a CNT entra em contato com os passageiros, que normalmente cedem suas poltronas para as pessoas encarregadas do transporte do órgão. Para o futuro, existe a possibilidade de novos parceiros e adesões ao projeto, o que deve resultar em ainda mais pessoas beneficiadas por transplantes no Brasil.
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