Em 2020, a realização de transplante de órgão como rins, fígado, coração e pâncreas caiu 34%, segundo dados da ABTO enquanto o número de pessoas à espera de um transplante aumentou em 30%. Saiba mais sobre a doação de órgãos com a Brasil Vida!
Só quem está na lista de espera por um órgão ou tecido, ou convive com alguém nesta circunstância, entende a ansiedade do paciente para receber a notícia de que a equipe médica encontrou um doador compatível. E não é para menos, pois as chances para realizar o transplante de órgão ou tecido tem sido cada vez mais difícil durante a pandemia da Covid-19.
Com o isolamento das pessoas e a reserva de leitos de UTI’s a pacientes enfermos de Covid-19, em abril, houve uma queda de 34% na realização de transplantes de rins, fígado, coração e pâncreas, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). E para piorar, em julho, o número de pessoas à espera de um transplante subiu cerca de 30% se comparado com 2019. Já em agosto, a lista de espera alcançou 46.906 pacientes contra 35.519 no mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde.
Desde 2005, quando foram realizados 4.293 transplantes de órgãos, houve recordes consecutivos de crescimento de cirurgias até o ano passado, quando alcançou 9.259. Dificilmente, haverá quebra de recorde em 2020, apesar do Brasil ser reconhecido, mundialmente, como referência na área de transplantes. Vale salientar que, ao contrário dos EUA, o maior transplantador do mundo, 96% dos procedimentos realizados aqui são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), colocando o e, gratuitamente, em todos os exames, cirurgias, medicamentos pós-transplante e acompanhamentos pela rede pública de saúde.
Abaixo, confira a lista disponível mais recente sobre a quantidade de potenciais receptores, em lista de espera, por um transplante de órgão ou córnea.
Fonte dos Dados: sistema informatizado do Ministério da Saúde – SIG SNT
Data da atualização: 31 de agosto de 2020
Cadastro Técnico = Lista de espera para potenciais receptores ativos + semiativos
A doação de órgãos ou de tecidos é quando alguém se voluntaria a doar uma ou mais partes do seu corpo, de maneira não compulsória, a fim de ajudar no tratamento de enfermos, como doador vivo ou morto, por meio de uma cirurgia que repõe um órgão como coração, fígado, pâncreas, pulmão ou rim, ou transplanta tecido, como a reposição da córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea ou sangue de cordão umbilical, para uma pessoa doente (receptor) por outro órgão ou tecido normal de um doador. Já a doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida.
Existem dois tipos de doadores:
Portanto, ser um doador em vida não é o problema (desde que seja capaz juridicamente), pois você próprio manifestará sua vontade. A dificuldade reside quando o doador tem sua morte confirmada por diagnóstico de morte encefálica. O fato é que ninguém pensa em morrer um dia, não é?! Mas que tal pensar em salvar várias vidas em algum dia?!
Uma boa maneira de fazer o bem “post mortem” (posterior a morte) é tornando-se um doador, ainda, em vida. E quem tem o poder de decidir isso para você são seus familiares e amigos mais próximos. Eles se pronunciarão sobre sua vontade pela doação.
Caso ocorra, de fato, a morte encefálica – diagnosticada por médicos com capacitação específica e regulada pelo Conselho Federal de Medicina -, a notícia poderá ser anunciada pela equipe médica aos membros da família ou amigos mais próximos, para decidirem sobre a doação dos órgãos e tecidos. Desta feita, o hospital entrará em contato com a Central de Transplantes, que tomará as providências necessárias.
É possível a doação, entre vivos, no caso de órgãos duplos (ex: rim). Quando se tratar do fígado ou do pulmão, apenas uma parte desses órgãos do doador poderá ser transplantada no receptor. No caso de doação da medula óssea, poderá ser obtida por aspiração óssea direta ou coleta de sangue.
Para tanto, o doador vivo deve ser: avaliado por médico e constatado com boas condições de saúde; ser juridicamente capaz; e apresentar vontade para tal. Por lei, parentes ascendentes e descendentes podem doar, no entanto, os não parentes só podem doar com autorização judicial.
Se existir um doador com as seguintes características:
A função dos órgãos deve ser mantida, artificialmente. Assim se dará o protocolo:
Para o sucesso do transplante de órgãos a disputa é contra a isquemia, ou seja, o tempo aceitável para a retirada de um órgão e a realização do transplante em outra pessoa. Portanto, o transporte de forma ágil e em conformidade com os protocolos regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina são imperativos para o sucesso do transplante de órgãos.
A Brasil Vida se consolidou como um importante “player” dentro do sistema de doação de órgãos no Brasil, porque tem frota diversificada, que opera em todas as regiões do Brasil (disponível 24h por dia), garantindo com que o traslado do órgão ao receptor aconteça em tempo hábil.
Neste cenário, o trabalho da Brasil Vida se torna uma solução de extrema importância, porque conta com uma frota composta por jatos e turboélices, super velozes e com autonomia acima da média.
O tempo de isquemia é o tempo aceitável para a retirada de um órgão e a realização do transplante em outra pessoa.
Fontes: Ministério da Saúde; Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos; UOL; Hospital Albert Einstein; Brasil Vida Táxi Aéreo.
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